Um novo Norte a ser seguido?

Desde minha última postagem, evolui um pouco no que diz respeito ao conhecimento jurídico. Percebi o quanto amo estudar e absorver conhecimento. É tão bom conhecer pessoas que galgaram uma posição considerável na sociedade pela esforço próprio e pelo conhecimento que adquiriram ao longo do tempo. São pessoas diferenciadas do restante da sociedade.

Breve comentário acerca do projeto de lei denominado "Lei da Palmada"

Palmada, efetivamente, não significa espancar, agredir. Nem sempre o diálogo funciona. Há ocasiões em que as palmadas são necessárias. A juventude atual tem mostrado que estamos involuindo no que diz respeito à educação. Os jovens atuais foram educados segundo normas que vedam a palmada e esta experiência tem mostrado o quão ineficiente e retrogado é este método.

Os en...tusiastas da "Lei da Palmada", projeto de Lei que proibe os pais de utilizarem a palmada como método de ensino, afirmam que ela evitaria excessos perpetrados pelos "sem noção" que ao invés de ensinarem, agridem os filhos. Premissa falsa. A solução para os acidentes de trânsito, segundo esse raciocínio seria proibir a circulação de automóveis. Tal solução estaria correta? NÂO.

É óbvio que existem pais sem noção que espancam seus filhos acreditando estarem amparados pela noção de que palmada ensina. Também é ululante o fato de que estes cidadãos devem ser punidos mais rigorosamente incutindo nas mentes desprovidas de razão a ideia de que extrapolar o razoável é crime que gera consequências graves aos autores, ainda que pais.Ver mais

Não há necessidade de se provar o amor. Ele se mostra por si. É uma presença forte, preenchedora, inconfundível mesmo àqueles que nunca experimentaram. O simples ato ou atitude de questionar o amor, per si responde a indagação acerca da sua existência.

Desimportância de pessoas desimportantes

Por vezes me dou conta da importância que dou a pessoas desimportantes. Não que dê tanta importância assim, mas pela qualidade da pessoa, qualquer atenção ou mesmo qualquer reflexão, mínima que seja, se mostra excessiva e um desperdício incomensurável de tempo.

Na verdade, deveria concentrar minhas forças e esforços em despender o mínimo possível de tempo com seres desta natureza. E não digo que deveria utilizar este tempo com coisas importantes, até  porque incorreria em pleonasmo, visto que qualquer atividade por mais banal que seja é mais interessante e mais edificante do que o nada que representa tempo...

Teoria da "Vida Alheia"

Sempre procurei tecer teorias acerca dos motivos que levam os seres humanos a praticarem determinados atos e tomar determinadas atitudes diante das inúmeras variáveis existentes. Criei uma teoria para justificar o motivo que leva as pessoas a trabalhar, se deprimir, terminar relacionamentos aparentemente perfeitos,  etc. Hoje, quero falar de uma teoria criada por mim para tentar entender o motivo de as pessoas falarem da vida alheia. Tentarei não adentrar na natureza dos comentários, ou seja, a razão de falarem bem ou falarem mal, mas apenas o motivo que as leva a falar da vida de outrem. Comumente se atribui tal atitude a inveja. Acredito que a inveja possa sim ser um dos fatores encadeadores, mas não o único, nem mesmo o principal. Na verdade, um indivíduo se dispõe a falar da vida de outra pessoa pelo simples fato de a vida dele já não produzir fatos que interessem ao seu intelocutor. Explica-se: Quando a vida de um indivíduo passa à completa monotonia, não raro ela será praticamente compelida a fabricar assunto para seu diálogo, sob pena de ser vista como pouco interessante aos olhos dos terceiros. Ora, é fato que ninguém quer ser visto como chato, desinteressante ou pouco atraente aos olhos de outra pessoa. Diante disto, dessa necessidade de ser interessante aos olhos dos outros, surge o interesse pela vida alheia. Importante lembrar que desta matriz, por assim dizer, também nasce a mentira, outro fato que já foi objeto de teoria, mas que devido a sua intensa complexidade permanece inacabado. Esta exigência pessoal de parecer interessante aos outros faz com que as pessoas sejam compelidas a mentir e a tecer comentários acerca da vida alheia. Daí surge o interesse pelo que o parente, vizinho, desafeto, conhecido e até mesmo os amigos estão fazendo. É um sintoma claro de vida vazia, pobre de novidades, escassa em assuntos, mas pródiga em monotonia. Perceba que aquele que trás até você fatos que se sucederam com outrem, na maioria das vezes deseja na verdade esquecer sua própria vida ou a pobreza que ela se tornou. É uma pessoa rancorosa, despida de alegria, que chora ao refletir sobre o que sua própria vida se tornou ou no que ela está inexoravelmente se tornando. Geralmente fica mais tempo na casa dos poucos amigos por medo de enfrentar sua realidade. Comumente é pouco ou nada quista no meio social em que vive, fato que se justifica pela sua amargura, sua facilidade em sorver detalhes da vida alheia para depois repassá-los a terceiros, sem se importar com as consequências advindas de seus comentários por vezes fabricados.  

    

Teoria do Caos

Tudo caminha bem na vida de Abimael. Após anos trabalhando duro em uma empresa de publicidade ele acaba de receber uma promoção. Em razão do novo salário, decide comprar um carro, sonho de sua vida e parar de andar de ônibus. Irá receber férias em quinze dias. Pretende viajar para ver sua família. No primeiro dia em que Abimael vai trabalhar com seu carro, desajeitado e um pouco confuso diante da novidade, encontra algumas dificuldades e acaba abalroando um veículo que estava parado no acostamento. Preocupado, ele sai do carro e pede desculpas ao proprietário do veículo danificado, informa que irá pagar todas as despesas e avarias decorrentes de sua infelicidade. O proprietário do outro veículo, sujeito bronco e de feição pouco amistosa não aceita as desculpas de Abimael e vocifera injúrias contra sua pessoa. Resignado, Abimael entende as razões do indivíduo e insiste nos pedidos de desculpas que são rapidamente repelidas pela extrema ignorância do agora exaultado sujeito. Diante das circunstâncias Abimael decide sair do local antes que a situação piore, mas é ferozmente impedido pelo proprietário do veículo danificado que mais exaltado parte para a agressão, desferindo socos em sua direção. Abimael, pessoa educada e contrário a qualquer forma de agressão física, busca de todas as formas se defender dos ataques, indo ao encontro de seu veículo. Neste instante, o indivíduo se distancia um pouco de Abimael, adentra no veículo danificado e retira de seu interior objeto pequeno e escuro. É uma arma. Desesperado, Abimael tenta ainda dialogar com o sujeito. Sem efeito. O sujeito de arma em punho parte para sua direção. Ouve-se disparos, dois, vê-se sangue, gritos de dor, desespero, escuridão.

Abimael é alvejado por dois tiros que atingem seu peito. Abimael, que em uma semana havia recebido uma promoção, comprado um carro, feito planos, falece na semana seguinte.

Em menos de uma semana Abimael, jovem sonhador, vai da alegria contagiante ao desespero e morte.

Esta é a "Teoria do Caos", onde uma pequena modificação, seja ela boa ou ruim, no cotidiano de um indivíduo, pode ocasionar uma reviravolta em sua vida, levando-o em um espaço de tempo curtíssimo do céu ao inferno ou do inferno ao céu.

Abimael, se não houvesse recebido a promoção, estaria vivo.

Diário de bordo - 25.08.2011

Bom dia. Trago boas novas. Enfim, após incertezas e aflições chegaram os DVD'S que me possibilitarão iniciar meus estudos com foco no concurso da Polícia Federal. Ainda não vi, mas minha esposa me disse que são 21 DVD'S. Hoje à noite verei com mais calma, mas adianto que são somente para computador e meu notebook está com defeito, sendo necessário transformar o formato de gravação para outra extensão que me possibilite assistir no aparelho de DVD.

Bom, agora e me preparar e iniciar bem os estudos porque os rumores acerca do edital começaram a se intensificar, o que é bom por um lado e ruim por outro, já que ainda não iniciei minha preparação, oque me torna um retardatário nesta grande corrida rumo à aprovação.

Vamos nesta, empolgação não me falta.

Que Deus me abençoe.